segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Brisa

Brisa... Palavra feminina que de, um certo modo, traz os anseios e a forma de sorriso de menina...
Ah se eu pudesse relatar, todas as sensações, seria a mais perfeita canção aos navegantes noturnos.
Para alguns, a brisa, é só um fenômeno comum da natureza, sem brilho, que se esvai e volta, coisa comum, torpe.
O erro é não ver o que vem por meio dela, a brisa, aquele sopro gelado da noite, que arranca suspiros, que faz sussurros ao pé do ouvido... Aquela que balança os cabelos da Branca de Neve, a mesma que causa desastres, mas também, a que traz alívio nos dias quentes. Ela torna a chuva mais bela, traz o cheiro de terra molhada que acalma até os mais selvagens homens do universo, como se fosse uma morfina, sem efeito colateral, sem alucinação, só sendo a coisa simples que ela é.
A brisa também traz lembranças, traz estrelas e também leva ao inferno, mas por opção de quem a sente.
Resolvi escrever sobre ela, por hoje senti-la um pouco mais forte, mais fria, depois de tanto tempo sem ter sua graciosa presença, e por sentir falta dela nesses dias...

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