segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Super Hard Insano

Aprendi esse conjunto de palavras estranhas hoje, com um amigo de outra cidade... Que não é do campo como eu... Por isso não sei definir muito bem essas palavras de cidade grande.
Eu, apenas uma moça do campo, que tem um blog, vem pra tentar explicar ou aproximar-me o máximo possível da definição dos livros de gaveta.
Ao meu ver, beijar em um penhasco, abraçar um Leão, ficar no deserto, pular em uma cachoeira não chega a ser "Super Hard Insano"...
Amar alguém que não sabe que você existe, ou, jurar amor eterno para alguém em fase terminal, preferir beber leite ao invés de Vodka sabendo que todos vão rir, são  o verdadeiro sentido dessas três palavrinhas juntas... Porque fazer algo inusitado não é ser Super Hard Insano, tornar coisas simples simplesmente em coisas complicadas que você não pode viver sem, não pode ficar sem, tem que ter nas mãos é Super Hard Insano... Sorvete derretido é Super Hard, porque você tem que fazer acrobacias para não derrubar na roupa ou sujar as mãos, puxar assunto com alguém que não conhece é Super Insano, porque você não sabe se a pessoa pode te raptar ou apenas sorrir para você...
Amar sabendo que vai doer, que vai recordar de todas as danças na chuva, de todos os cachorros quentes compartilhados, de todos os tipos de sorrisos e mesmo sabendo que isso vai acontecer, apaixonar-se, sem querer nada em troca, sem querer beijos ou abraços somente poder estar ali, somente poder ver aquela pessoa sorrir, é o nivel Super Hard Insano... Você se joga, sem calcular o pulo, sem querer saber a distância , apenas vai... Sem saber se vai voltar...

Brisa

Brisa... Palavra feminina que de, um certo modo, traz os anseios e a forma de sorriso de menina...
Ah se eu pudesse relatar, todas as sensações, seria a mais perfeita canção aos navegantes noturnos.
Para alguns, a brisa, é só um fenômeno comum da natureza, sem brilho, que se esvai e volta, coisa comum, torpe.
O erro é não ver o que vem por meio dela, a brisa, aquele sopro gelado da noite, que arranca suspiros, que faz sussurros ao pé do ouvido... Aquela que balança os cabelos da Branca de Neve, a mesma que causa desastres, mas também, a que traz alívio nos dias quentes. Ela torna a chuva mais bela, traz o cheiro de terra molhada que acalma até os mais selvagens homens do universo, como se fosse uma morfina, sem efeito colateral, sem alucinação, só sendo a coisa simples que ela é.
A brisa também traz lembranças, traz estrelas e também leva ao inferno, mas por opção de quem a sente.
Resolvi escrever sobre ela, por hoje senti-la um pouco mais forte, mais fria, depois de tanto tempo sem ter sua graciosa presença, e por sentir falta dela nesses dias...

sexta-feira, 2 de maio de 2014

P.S Eu te amo

Sinto-me como antes, com os mesmos anseios e incertezas. Encontrava-me sozinha, não que tenha passado, ou tenha sido esquecido, porém, agora é diferente.
A pouco tempo eu soube da sua existência meu amor e mesmo sem te ver é como se pudesse tocá-lo sempre.
Amor adolescente, primeiro beijo, primeiro amor, não passam perto do que sinto por você, sei que você está comigo o tempo todo e isso me acalma tanto, que agora durmo feliz.
É tudo novo para mim, sentir o que sinto por você, e saber, que a vida renasce no meio das tristezas...
Tantas vezes chorei, me senti sozinha, e quando deitava na cama, sentia você com seus pequenos movimentos, toda vez que precisei sentir que alguém estava comigo. Você provavelmente sente tudo o que passo, sabe até meus pensamentos e escuta-me reclamar desses amores incompreendidos...
Não sei o que o destino reserva, nem quando você poderá ler isso. Mas saiba que eu te amo, um amor sem dor, sem ódio, sem medos... Somente amor...
Não vejo a hora de poder ver você, te abraçar e dizer o quanto você é especial para mim...

Te Amo

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Sonho

E o sol entrou pela janela, espantando a escuridão que havia no quarto sem fim.
Ainda meio sonolenta, levantei-me, sentei a beira da cama abraçando o travesseiro frio. Caminhei até encontrar o espelho que no meu quarto encontrava-se, e nele vi meu reflexo e toquei cada linha expressiva que havia no meu rosto.
Nunca costumei acordar neste horário, há muito tempo, encontrava-me com abstinência de sono, então quando conseguia dormir já havia amanhecido o dia e eu acordava  no final da tarde. Perdi os últimos meses deste ano assim, não vi acontecimentos importantes, não encontrei amigos falsos que sorriam ao me ver, não vivi, mas não me importei, já estava satisfeita com aquilo que eu possuía, com aquele travesseiro frio... Com as linhas expressivas dos vários acontecimentos estressantes desses 19 anos.
Vesti uma roupa, escovei os dentes para abrilhantar esse sorriso trágico que venho mantendo, e, penteei meu cabelo apenas por questão de luxo, sem vaidade, sem nada.
Coloquei minhas tralhas na mochila, meu livro preferido, meus fones, uma caneta, um caderno e uma blusa de frio... Somente isso era-me útil, parei embaixo de uma árvore da cidade, um pouco distante da população, com uma vista para o lago sujo. Encaixei os fones ao ouvido, peguei o caderno e a caneta e comecei a escrever meus desabafos. Quanto mais tentava encontrar motivos para escrever, mais eu me perdia nos parágrafos, quanto mais tentava encontrar uma trilha sonora para ter uma inspiração, mais eu me afundava, mais eu chorava... Sem entender o porque de não conseguir escrever o que há muito tempo eu tinha guardado engasgado em mim.
Vi uma sombra chegando ao lugar que eu estava. Um rapaz que aparentava ter minha idade, ou, dois anos a mais, não sei ao certo...
Sentou-se com sua mochila embaixo de outra árvore, tirou um caderno e uma caneta e encaixou seus fones ao ouvido...
Depois de um tempo, percebi que ele chorava e arrancava as folhas do caderno toda vez que começava a escrever...
Por um momento ele me olhou com os olhos vermelhos, e disse:
- Vi que você também escreve, e vi que você também chora ao lembrar do que lhe faz mal. Não viva assim, sem rumo, sem porque, sem viver... Não diga as coisas que te fazem mal em um pedaço de papel sujo, grite ao vento, grite para o mundo e sorria como se fosse feliz, como se tivesse tudo, ame e sofra até morrer...
Meio que sem entender, quando pisquei os olhos, eu estava em meu quarto, havia um quadro em cima da penteadeira com uma foto onde eu abraçava um rapaz... Ao olhar mais perto, lágrimas caíram dos meus olhos, pois, era o mesmo rapaz que eu havia visto em meu sonho, ou alucinação, não sei... Fechei os olhos e os abri novamente, de repente já não havia quarto, era tudo branco, minha roupa era branca e uma mulher entrou por uma porta quase invisível...
Perguntei onde eu estava e ela perguntou se eu não me lembrava...
Ela disse que em um dia de  fúria, discuti com um rapaz, e ele não aceitava a nossa separação... Ele tomou vários remédios e acabou pegando em um sono profundo e não acordou até perder seus batimentos cardíacos...
Desde então, eu comecei a vê-lo debaixo de uma árvore que ficava perto de um lago onde havia um sitio da família... Meus pais, preocupados comigo, internaram-me lá naquele lugar branco...
Cai ao chão, chorando, lembrando-me de tudo que havia acontecido, então dormi e senti lábios frios tocando meu rosto...
Abri os olhos e ele estava lá, pegou minha mão deixando meu corpo frio, morto, ao chão e me levou debaixo daquela mesma árvore do meu sonho...
Então ele sorriu e disse:
"Você nasceu para ser espinho e eu cicatriz"

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Mr. D (DIE)



Eu voltei a ouvir sua voz em todo lugar...
Voltei a te ver nos pesadelos...
Será que é tão difícil ter paz e não ouvir tua respiração?
Já não sei o que dizer, nem como parar de deixar cair essas malditas lágrimas negras.
Isso é um abismo, sem começo e sem fim...
Eu já não tenho mais medo de te ver todas às noites.
E eu sofro por querer viver sem o que me mantia.
Criei abstinência de drogas, de canções que trazem teu nome. Maldito seja você e todos que lhe cercam.
Eu já não tenho medo de te ver todas às noites.
Seria mágico sumir com teu oxigênio e faze-lo morrer com tua respiração.
Venha me ver antes que não haja mais tempo...
A eternidade é tentadora.
Eu já não tenho mais medo de te ver todas às noites
O amor só é pra sempre quando se morre no final
E agora eu estou indo te encontrar.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Adeus Calendário Imperfeito

E lá se foi,
Mais um numeral infinito no calendário,
Durante está tragetória
Briguei com o destino,
Perdi amigos,
Quis morrer e ao ver a dor
Tentei sobreviver para ver o azul do céu e a perfeição do mundo.
Perdi a gravidade,
Cai sobre o chão úmido da chuva e,
Às vezes me ajoelhei no chão áspero...
Fechei os olhos e os abri novamente,
Tentei não acordar, mas quando tive o pesadelo tentei levantar...
Sai sem rumo,
Encontrei a luz no fim do túnel,
Sofri por amor,
Sorri por amor,
Desesperei-me, me apressei, te esperei, não quis mais te ver...
Chorei por tristeza,
Chorei por felicidade,
Abracei aqueles que conheci ontem,
Me despedi com um abraço, de quem nunca mais irei ver...
Escrevi vários textos,
Joguei fora vários versos,
Conheci músicas novas,
E chorei ao ouvir as velhas...
Amei tanto e sofri por amar...
Chorei tanto até a chuva passar...
Tive medo,
Tive coragem,
Fiz cortes e curei os que não fechavam...
Joguei fora recordações,
Guardei num caderno ilustrações...
Despeço-me com tristeza,
Mas tenha certeza,
Tu sempre estará presente neste calendário,
Joguei-o no armário,
Para ninguém ver,
Para poder recordar de você.
Fim dos 18, 19 anos, 2013...

sábado, 28 de dezembro de 2013

Congratulations!

Hoje não escreverei aquelas metáforas tão pouco explicativas para quem as lê...
Apenas irei contar como tem sido essa ultima semana trágica...
Encontrei alguém que há tempos achei que não veria mais, alguém que eu realmente não queria ver... E de repente o destino, me da sinais, como fora há tempos atrás...
Nessa última semana passei por coisas que não desejo há ninguém, vi que, não se pode confiar em ninguém, nem mesmo naquele que nos cobria quando éramos crianças...
É triste dizer isso, mas sofri abuso, me senti como nada, como se fosse um lixo... E quando eu finalmente estava me recuperando, estava engrandecendo meu sorriso novamente, a pessoa para quem dei minha alma e coração, a mesma pessoa que jogou esses itens ao relento apareceu...
Nem sei o que dizer, não sei o que escrever, só sei que não me fez bem vê-lo, e isso juntou com os acontecimentos anteriores...
Na mesma semana, quase perdi meu emprego, enfrentei uma chuva de canivetes sem armadura...
Eu só queria ter um motivo para respirar em paz...
Voltei a usar a navalha, pois, não havia como agüentar isso que estava preso em mim, essa tempestade de sentimentos, ora ruins, ora piores...
Se você estiver lendo isto agora, pessoa anônima, saiba que teu plano funcionastes, espero que esteja feliz, pois, eu não estou, nem viva posso dizer que estou, apenas vago sem rumo...
Tu não precisavas ser tão baixo a ponto de fazeres o que fez...
Saiba que, ao te ver, não enxerguei aquele garoto que amei um dia e esse ser que apareceu na minha frente, apagou todo aquele sentimento preso que ainda guardava de ti... Por ti, apenas guardo ódio, raiva e desprezo, e agora, nada que venha de você me importa mais.